Nutria para com Nossa Senhora uma devoção filial.
Visitava-lhe com frequência o altar, aconselhava os outros a rezarem à Mãe de Deus, dela falava carinhosamente nas pregações e conversas. Não concluía nunca os sermões sem uma referência a Nossa Senhora.
À hora das Ave-Marias rezava piedosamente o Angelus, mesmo nas viagens interrompendo a conversa ou o que estivesse a fazer no momento.
Rezava sempre o terço, na Igreja, na rua, nas viagens, no confessionário enquanto aguardava os penitentes. Nos dias que lhe precederam a morte tinha sempre nas mãos o velho terço já muito gasto, que não quis nunca trocar por outro.
Quando em Niterói, a estátua de Maria Auxiliadora visitava as famílias da paróquia, ia todas as noites à casa onde ela parava e dava aí alguma lição ou instrução a gente que de hábito não ia à igreja.. E edificava a todos com as suas maneiras gentis e com agradável exposição da doutrina.
Sua confiança em Maria revela-se nestas palavras repassadas de amor filial: “Nossa Senhora está aqui conosco, pertinho de nós, junto conosco. Se alguém está triste, não é feliz na vida, é porque não procura Nossa Senhora. Se recorrer a ela encontrará quanto deseja”.
A um compatriota escrevia: “Humildemente peço uma Ave-Maria para bem morrer. Tenho confiança na bondade de Maria”.
E Maria o terá levado para o céu, que ele definia “o céu de Nosso Senhor e de Nossa Senhora”.
Texto de Pe. Fausto Santa Catarina