As roupas eram sempre as mesmas, no verão e no inverno. Um velho cobertor (que doou para uma pobre viúva) e algum sobretudo surrado era quanto bastava para cobrir-se no inverno.
Numa temperatura que fazia gelar o vinho no cálice do celebrante, passava horas a fio no confessionário (não havia calefação na igreja), defendido com um simples capote, e às vezes sem ele. O rigor do frio marcava-lhe o rosto pálido e mãos inchadas de frieira.
Texto de Pe. Fausto Santa Catarina.