“A santidade constitui numa multidão de pequenos atos feitos com amor”.
P. Rodolfo Komorek – SDB
A Paróquia Sagrada Família – Diocese de São José dos Campos, em parceria e cooperação, com AFAC – Organização Social de Cultura, reabriram o quarto onde o Padre Rodolfo Komorek viveu seus últimos dias de vida. O espaço foi inaugurado como o Memorial Padre Rodolfo Komorek – Quarto (no Parque Vicentina Aranha), e está ligado ao Museu e Relicário Padre Rodolfo Komorek (na Paróquia Sagrada Família), onde hoje se encontram os restos mortais do Venerável. A inauguração do Memorial no Parque marcou o início de uma série de projetos e eventos que visam estimular ações e celebrações a respeito do Padre Rodolfo Komorek, importante personagem da história de São José dos Campos e, diretamente ligado, a história do Parque Vicentina Aranha.
O Padre Rodolfo Komorek, nasceu em Bielsko (Polônia) em 11 de outubro de 1890 e foi batizado em 30 de novembro do mesmo ano, sendo educado por seus pais, João e Inês, aos sentimentos de piedade e grande delicadeza de consciência. Ainda jovem, ouviu a voz do Senhor chamando-o ao serviço do altar: seguiu-o com alegria e, no final dos seus estudos filosóficos e teológicos, foi ordenado sacerdote a 22 de julho de 1913.
Depois de ter exercido com zelo o ministério sacerdotal na sua Diocese de origem e entre os soldados da 1ª Guerra Mundial, movido pelo desejo de se consagrar às missões, em 1922 pediu e conseguiu ser admitido na Congregação Salesiana. Em 1924, logo após o triênio de profissão simples, os superiores, acatando seu desejo, o enviaram ao Brasil, onde passou os últimos 25 anos de sua vida, trabalhando em Dom Feliciano – RS, Niterói – RJ, Luís Alves e Massaranduba – SC e Lavrinhas e São José dos Campos – SP.
Era um homem de dever e sacrifício, nunca se ouviu dele alguma reclamação, recriminação, palavra áspera nos lábios: tinha o sorriso e a bondade dos santos. Ele amou e praticou com perfeição as Constituições; humilde de coração, preferia se esconder e sempre buscou o último lugar. Ele tinha a austeridade de um asceta; em vez de desprezar, atraiu para Deus as almas dos que se aproximaram dele; sempre viveu recolhido tanto em casa como nas ruas da cidade; passou muito tempo diante de Jesus Sacramentado e era sempre o primeiro pela manhã a ir à capela; ele amava Nossa Senhora filialmente e falava dela com unção e devoção. Sua caridade era proverbial; tinha preferência pelos pobres e humildes e, no cuidado dos enfermos, era um autêntico apóstolo. Foi também, de modo particular, o apóstolo do confessionário: ricos e pobres, leigos e clérigos, religiosos e religiosas procuraram-no como mestre da vida interior.
Em São José dos Campos, para onde em 1941 foi enviado por motivos de saúde, edificou a todos com o seu grande espírito de penitência e conformidade com a vontade de Deus. Padre Rodolfo Komorek morreu neste quarto em 11 de dezembro de 1949, com grande fama de santidade.
Nasce Rodolfo José Komorék em Bielsko (Polônia), a l1 de outubro de 1890. Seus pais: João Komorék (ferreiro) e Inês Gach (parteira). Seus irmãos: Maria (dona-de-casa), Roberto (engenheiro), João (artista-cantor), Wanda (professora) e Leopoldo (industrial). Valéria morreu logo após o batismo. O ambiente familiar proporcionou aos filhos sólida educação cristã.
Desde menino, Padre Rodolfo Komorek demonstrava ser bom e piedoso. Assim também como era um prodigioso estudante. Demonstrava grande humildade, falava pouco, rezava e mantinha boas relações. Ele estudava com dedicação até noite adiantada. Por este motivo, muitas vezes adormeceu por cima dos livros.
O clérigo Rodolfo Komorek recebeu as Ordens Menores, a 11 de março. Em seguida, recebeu o Subdiaconato a 15 do mesmo mês, das mãos do Cardeal Georg Von Kopp, que a 22 de julho, lhe conferiu a Ordenação Sacerdotal na Capela do Seminário.
Padre Rodolfo desejava passar esta grande data de sua vida no máximo silêncio e recolhimento e foi o mesmo Reitor do Seminário que deu a notícia de sua Ordenação Sacerdotal aos familiares. Com grande piedade e devoção celebrou, poucos dias depois, sua primeira Missa na igreja matriz de sua cidade natal, Bielsko.
A 7 de julho ingressa como aspirante na Congregação Salesiana. Posteriormente, em 8 de agosto, parte com os colegas para o noviciado de Klecza Dolna (Polônia).
Ele distinguia-se pela piedade, caridade e espirito de mortificação. Levava uma vida absolutamente comum com os outros, sem exceções de espécie alguma. Era apenas dispensado das aulas, sendo já sacerdote. O mestre de noviços, diante do exemplo de vida e virtudes do Padre Rodolfo, chegou a dizer confidencialmente aos noviços que um dia seriam chamados a depor na Causa de Beatificação e Canonização do Padre Rodolfo Komorek.
Em fins de outubro recebe, na Casa-Mãe dos Salesianos em Turim (Itália), o crucifixo dos missionários das mãos do Beato Padre Filipe Rinaldi, então Reitor Mor dos Salesianos. A 10 de novembro, parte para o Brasil, chegando ao Rio de Janeiro em 27 de novembro.
Padre Rodolfo possuía o grande desejo de trabalhar entre os indígenas. Porém, não foi enviado em meio aos indígenas conforme era seu vivo desejo, mas a obediência o destinou a trabalhar inicialmente em uma colônia de imigrantes poloneses no sul do Brasil.
No dia 20 de janeiro, tuberculoso, após ser examinado pelo Dr. Nelson Silveira D’Avila, recolhe-se à Residência Salesiana de São José dos Campos, o Padre Rodolfo Komorek.
O médico lhe disse que se quisesse prolongar a vida por alguns meses deveria conservar-se em repouso absoluto. Todavia, viveu ele ainda nove anos em continuo trabalho, desafiando assim a sua já fraca natureza. Padre Rodolfo Komorek foi confessor da Residência Salesiana e dos principais Sanatórios da cidade; além disso era Capelão do Asilo Santo Antônio e cooperador nas Paróquia de Sant’Ana do Paraíba e Matriz São José.
Falece no Sanatório Vicentina Aranha, às 23:20 de 11 de dezembro. No dia seguinte é sepultado no cemitério local. Seus funerais paralisam a cidade e movimentam toda a região.
Na tarde de 11 de dezembro, o estado de saúde do Padre Rodolfo Komorek agravou-se. O Capelão do Sanatório foi chamado e com ele recitou a prece dos agonizantes. Passou em seguida as últimas horas de vida abraçado a um grande Crucifixo, em continua oração. Naquela mesma noite, às 23h20, entregou sua alma a Deus!
RELÍQUIAS EM EXPOSIÇÃO
1 – Relicário, contendo relíquias ex indumentis (fragmentos da batina) e ex capsa (fragmentos do caixão) do Padre Rodolfo Komorek.
2 – Radiografias dos pulmões do Padre Rodolfo Komorek.
3 – Confessionário construído pelo Padre Rodolfo Komorek.
4 – Estola sacerdotal utilizada pelo Padre Rodolfo Komorek.
5 – Atril (aparador) para Missal usado pelo Padre Rodolfo Komorek.
6 – Missal (Rito da Missa) doado ao Padre Rodolfo Komorek.
7 – Manual de Orações manuseado pelo Padre Rodolfo Komorek.
A Inspetoria Salesiana de São Paulo é Responsável por unificar as diretrizes de 18 Obras Sociais, 11 Escolas, 8 Campos Universitários, 22 paróquias, Igrejas Públicas e Santuários e 5 Casas de Formação administradas pelos Salesianos de Dom Bosco, em 14 cidades do estado de São Paulo.
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