O apóstolo da Confissão – Pt. I

Assim alguém o definiu. Não seria exagero afirmar que o Pe. Rodolfo viveu a sua vida sacerdotal confessando. Sempre disponível, qualquer que fosse a hora ou o lugar, a ponto de nos últimos anos, quando a doença progredia inexorável, arrastar o corpo debilitado a fim de atender os penitentes.

Era muito requisitado, pois todos lhe reconheciam grande capacidade de discernimento. Era fácil abrir o coração ao santo confessor, que tudo ouvia movendo ligeiramente a cabeça, como num convite à sinceridade e demonstração que compreendia bem as dificuldades e angústias que lhe eram confidenciadas. Não deixou nunca que alguém se afastasse do seu confessionário sem a solução das suas dúvidas. Mais: algumas pessoas nem chegavam a manifestá-las, porque o santo confessor, esclarecido por Deus, antecipava-lhes a solução.


Os que com ele se confessavam tinham a impressão de se confessarem com um santo. Daí o número sem conta dos seus penitentes, mesmo em São José dos Campos, onde ninguém tinha receio de achegar-se a ele, embora todos o soubessem doente em grau adiantado de tuberculose pulmonar.


Texto de Pe. Fausto Santa Catarina

Veja Também