Narra o Pe. José Sirus:
“Na obediência lembrava os primeiros companheiros do Poverelo de Assis. Por fazer penitência nos meses de Inverno – eu mesmo o vi caminhar descalço sobre a neve – gelaram-se-lhe os pés e se cobriram de chagas. Proibiu-lhe, então, o mestre que ele saísse ao pátio para o recreio. Nesse ínterim o mestre viajou para a Itália, onde permaneceu quase um mês, a fim de participar numa reunião de mestre de noviços. Veio o mês de maio e com ele o calor, e o Pe. Komórek continua a passear pelos corredores da casa. Ninguém se daria conta do fato, não fosse a celebração de uma academia em honra da “Regina Poloniae”, a 3 de maio, no nosso pátio. Por sorte, pouco depois retornou o mestre e pôs fim ao mal-entendido”. Ou não havia o Pe. Rodolfo entendido excessivamente bem?
Artigo – Servo de Deus Pe. Rodolfo Komórek
de Ventuilde José Brandão
Jornal O Labaro – Diocese de Taubaté (de 13/01/1980)