O Pe. Rodolfo nunca falava de si, dos seus antecedentes, do serviço militar, das condecorações, dos estudos feitos. Disso só se veio a ter conhecimento após a sua morte.
Culto, não fazia ostentação do seu saber. Consultado, tinha a palavra exata, proferida com delicadeza e respeito.
Não queria festa pelos seus 25 anos de sacerdócio: não merecia nada, tinha muitas contas a dar a Nosso Senhor da sua miséria e indignidade. “Vós me fazeis festa, mas eu tremo. Devo dar contas a Deus dos meus vinte e cinco anos de sacerdócio”.
Aceitava de bom grado correções e observações. Em 1945, um estudante de Teologia polonês o tratou-o com aspereza para ver-lhe a reação. Pode então convencer-se da sua profunda humildade, pois o Pe. Rodolfo mostrou-se mais afável e contente do que de costume.
Tinha realmente um baixo conceito de si, a paixão pelo seu último lugar, o talento raro de se esconder e humilhar.
Texto de Pe. Fausto Santa Catarina.