Era evidente no Pe. Rodolfo a contínua união com Deus.
O exterior revelava-lhe o interior. Toda palavra, todo gesto transbordavam amor de Deus.
O modo recolhido de caminhar pelas ruas, sempre de olhos baixos, o exercício do ministério sacerdotal, a maneira de entrar na Igreja, de fazer a genuflexão, de rezar o breviário, as orações antes e depois das refeições, a maneira como se dirigia ao próximo, como atendia os doentes, tudo revelava o homem mergulhado na contemplação, a “conversar” familiarmente com Deus.
E tudo com grande naturalidade e quase candura infantil. Edificava. Contagiava. Convidava a rezar com palavras e exemplo.
Doente, sentado em sua cadeira de lona, como era bonito vê-lo a ler a Sagrada Escritura, depor de quando em quando o livro sobre os joelhos descarnados, e fixar ao longe os olhos semicerrados, a meditar, a contemplar, totalmente absorto.
Em continua oração passou os últimos dias, quando preferiu ficar a sós com o seu Deus.
Texto de Pe. Fausto Santa Catarina